terça-feira, 22 de março de 2011

O Corvo e a Raposa


Na semana dedicada à leitura,nada melhor do que trabalhar o conto tradicional que o Paulo e a mãe leram muito bem para toda a turma.
Um conto tradicional,onde as personagens são animais e cuja narrativa tem uma moralidade que podemos aplicar no nosso dia a dia.
O conto mostrou a todos que não nos devemos envaidecer com todas as palavras elogiosas que outros nos dizem, pois muitas delas só servem para nos enganar.

Era uma vez um corvo muito vaidoso.
Gostava de passear pela floresta mostrando as suas penas pretas e fazendo ouvir o seu belo canto.
Quando enchia o peito de ar empoleirava-se em cima de um ramo de uma árvore, cantarolava e, à sua volta outros animais paravam para o ouvir. Sentia-se muito orgulhoso.
Certo dia, apareceu na floresta uma raposa matreira e muito espertalhona. E, logo ouviu falar do lindo corvo. Como era muito matreira depressa pensou arranjar maneira do Corvo não se achar melhor que os outros.


Passeava a raposa pela floresta, a procurar o Corvo, quando o avistou empoleirado numa árvore com um apetitoso queijo no bico.
Imediatamente se meteu à conversa apreciando o aspeto do queijo. O Corvo não lhe ligou, pois sabia que a raposa era muito esperta e aquele petisco seria só para ele. A Raposa tentava convencer o Corvo a partilhar o queijo, prometendo-lhe que no dia seguinte arranjaria um ainda maior. O Corvo continuava sem abrir o bico e nem lhe dava conversa.
A raposa continuava a elogiar o Corvo, elogiando as penas pretas e brilhantes, mas fazia questão de as ver mais de perto. O Corvo ficou muito vaidoso, mas continuou empoleirado no ramo da árvore.
A Raposa não arranjava forma de o convencer.
Deu tantas voltas à cabeça que voltou a elogiar o Corvo. A Raposa disse-lhe que ele era a única ave da floresta que tinha a voz mais bela e que gostava muito de o ouvir cantar. Com tantos elogios o Corvo estava cada vez mais envaidecido. Ele sabia que a sua voz era muito bonita e quis mostrar à raposa que ela tinha razão.


Mal abriu o bico para mostrar o seu canto, de imediato o queijo caiu ao chão.
A Raposa logo que o viu, deitou-lhe os dentes e comeu-o.
O Corvo ficou muito triste e zangado com ele próprio pois percebeu que a sua vaidade fê-lo perder o queijo a troco de umas palavras simpáticas saídas da boca de uma raposa manhosa.

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