segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mãe leitora em sala de aula

Como trabalho de casa a família do Ernesto desenhou e pintou o último retalho. Completamos os dezanove, retratando as histórias lidas pelos encarregados de educação,em sala de aula. O trabalho de grupo.
Com a mãe do Ernesto completamos o projeto de leitura, Retalhos com histórias.
Ao longo do ano letivo, todas as mães responderam de forma bastante positiva à sua participação na leitura, partilhada com outras mães e seus educandos.
Os Primos e a Fada Atarantada de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada foi a história que todos ouviram com muito entusiasmo e acompanhada por umas belas gargalhdas.
O livro conta a história de dois primos o Gonçalo e a Matilde que sairam para dar um passeio de bicicleta pela floresta. Uma chuva bastante forte surpreendeu-os e obrigou-os a abrigarem-se junto a uma árvore. No tronco existia um grande buraco, do qual um cheiro a pinhões torrados despertou a curiosidade de Matilde. Tudo era estranho, até que, tocaram numa pequena alavanca e escorregaram até a uma sala, com tudo virado ao contrário, uma linda rapariga vestida de fada que tentava apanhar o seu gato, chamado Sortudo que lhe tinha roubado a varinha mágica. ...................................................................................
A aventura continuou com feitiços e adivinhas, uma visita à ilha mágica e o início de uma grande amizade com a fada, que concedeu poderes especiais às bicicletas sempre que quisessem entrar na floresta mágica.

sábado, 19 de maio de 2012

Retalhos do Galo da Velha Luciana

Os últimos retalhos chegaram à escola.
Lido o livro  de António Mota, O Galo da Velha Luciana, os encarregados de educação, em casa, retrataram assim a leitura.
Em sala de aula, promovida a interdisciplinaridade das diversas áreas curriculares, os alunos através do desenho e pintura deram  forma e cor  à leitura.


Trabalho de grupo
O trabalho feito pela família da Raquel.
O trabalho da família do Luís.
O trabalho da família do Pedro Gabriel.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O dia das Mães, hoje.

Hoje, as mães foram lembradas. O amor e a emoção estavam no ar. As mães deram a cor, num dia tão especial, vivido em sala de aula.
Declamamos poesias.
Fizemos uma leitura dialogada intitulada, Os olhos de minha Mãe.
Entregamos esta carta, devidamente, selada e com respetivo envelope cujo selo reclamava a efeméride.
Os nossos sabonetes onde aplicamos a técnica do guardanapo.
Os sabonetes protegidos.
A embalagem que escondeu a nossa lembrança.
No final,ainda oferecemos uma linda rosa, um chá de limonete e um bolo.
Um dia inesquecível para todos.

domingo, 6 de maio de 2012

Um dia feliz, Mãe!

Às vezes, penso, se existirá alguma régua para medir, o quanto gosto da minha mãe. (Joana Marisa)
Eu adoro a minha mãe e agora, com a ausência do meu pai, sinto-me o homem da casa, protejo-a, mimo-a, abraço-a e digo-lhe que a adoro, carregando-a de beijinhos. ( Luís )
Gosto tanto de dar beijos à minha mãe, que ela chama-me de beijoqueira. ( Marta)
Nasci, o tempo passou , fui crescendo e comecei a dar-lhe alegrias e tristezas. (Ernesto)
Mãe, às vezes, começo a contar quanto gosto de ti e até fico desnorteado de tanto contar. ( Paulo)
Em minha casa, no dia seis de manhã, às nove horas, acordo, dirijo-me à cozinha, faço um croissant com chocolate, pego em quatro laranjas, vou buscar a máquina de sumo, coloco as laranjas na máquina, pego num tabuleiro e levo o pequeno almoço à minha mãe. (João)
A minha mãe é como uma rosa vermelha a abrir na primavera, brilhante como o lindo sol ao amanhecer.( Joana Maria)
A minha mãe gosta muito de passear comigo à beira do mar e na ecopista. ( Pedro)
Eu gosto da minha mãe porque tem muito amor por mim, é generosa, carinhosa e amorosa. (Miguel)
Mãe eu sei que nem sempre faço o que tu queres, mas adoro-te. (António)
Eu gosto da minha mãe porque ela é minha amiga e brinca comigo. ( Inês)
A minha mãe chama-me para pôr a mesa, eu ajudo-a, e ela fica orgulhosa. (J.Orlando)
Mãe, eu gosto muito de ti, porque tu cozinhas muito bem e eu fico muito feliz com os teus petiscos saborosos. ( Telmo)
Na hora de ir para a cama a minha mãe manda-me, mas eu não quero. A partir deste dia prometo portar-me melhor. ( Adriano)
Mãe gosto de ti desde aqui até à estrela mais bonita do universo. (Beatriz)
Nunca esquecerei a minha mãe, estará sempre no meu coração. (Simão)
Eu gosto muito da minha mãe porque ela faz-me bolos deliciosos e eu adoro. ( Mariana)
Eu tenho muito orgulho em ter a mãe que tenho. (Raquel)
Quando estou a dormir a minha mãe vem fazer-me cócegas. ( Diana)


Posta a questão, as mães responderam e formamos esta flor composta por dezanove pétalas.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O galo da Velha Luciana

A velha Luciana tinha um galo que muito estimava, mas um galo com cores diferentes dos outros. As penas eram douradas, o bico azul e a crista roxa, sempre levantada. Era um galo extraordinário!
Mas como apareceu um galo tão diferente no lugar da Ordem, concelho de Baião?
A velha Luciana todos os anos agarrava numa galinha choca colocava-a por cima de dúzia e meia de ovos e aconchegava-os na cozinha debaixo do forno, livrando-os assim dos dias rigorosos de inverno que se sentem no Marão. Três semanas depois nasciam lindos pintos.
Durante quatro meses eram muito bem alimentados e transformavam-se em belos frangos grandes e gordos. O destino dos frangos era a sua venda na feira. Com o dinheiro que recebia da venda dos frangos fazia compras e regressava já noite a casa. Mas um ano em que a neve e o frio se instalaram pela serra do Marão, dos ovos que estavam debaixo da galinha choca, só um ovo estalou. A velha triste e desiludida, nesse ano não podia ir à feira. Dessa ninhada só um pinto nasceu. Era um pinto mudo e careca.
Ninguém gostava do pinto. Era um franganote só com ossos cobertos de pele, sem pêlos, nem penas.
Mas, numa tarde fria do mês de março a velha Luciana acendeu a lareira e depressa adormeceu na sua preguiceira. Inesperadamente, uma brasa saltou da lareira para cima de um prega da saia preta e comprida. A saia começou a arder. Nesse instante, o frango mudo e careca entrou na cozinha a fugir de um galo que lhe deu uma valente bicada. Ao ver tal coisa e sem medo começou a dar bicadas nas pernas magras da velha que rapidamente acordou e tratou de apagar as chamas que lhe consumiam a saia. Passado o susto, a velha pegou no frango, acariciou-o e chamou-lhe galaró amigo.
 O galo arrepiou-se todo e cantou assim: -Totatitetuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
A partir deste dia começou uma grande amizade entre o frango e a velha Luciana. Desde esse dia começou a ter mais comida e em poucas semanas cresceu e engordou. Era um galo, mas sem penas, mas com um cantar maravilhoso. De tão gordo e sem penas mais parecia um nabo com patas.
Um dia o galo foi até ao quintal apanhar sol e começou a esgaravatar a terra. Depois de ter feito um grande buraco, notou que lá no fundo alguma coisa reluzia. Tentou engoli-la, mas ficou engasgado e muito aflito. Tanta força fez que ficou sem ar e desmaiou. Passou por ali a velha Luciana que ao ver tal coisa ficou muito assustada. Pegou nele, levou-o para a cozinha e deu-lhe água. Lá no fundo do bico aberto, a velha Luciana enfiou os dedos e de lá tirou uma moeda de ouro que lhe tinha oferecido o pai há muitos, muitos anos atrás. Tinha-a perdido há muito tempo. O galo continuou desmaiado e a sua dona só pensava que o seu carequinha ia morrer. Com os olhos cheios de lágrimas aconchegou o galo num caixote por baixo do forno de cozer o pão.
No dia seguinte, quando chegou junto do caixote carunchoso o galo estava vivo e bem diferente. Tinha o bico azul, a crista roxa e o corpo coberto de penas sedosas e douradas. A velha Luciana ficou felicíssima, pegou no galo, encostou-o ao peito e correu a mostrá-lo a todos os vizinhos do Lugar da Ordem. Quando a velha mostrava o galo e lhe pedia para cantar, ele levantava uma asa,uma pata, endireitava o pescoço e cantava.
Todas as pessoas queriam um galo igual, outros achavam que a velha Luciana o devia vender por um bom dinheiro e comprar coisas mais importantes. A velha Luciana ouvia todos, mas não seguia os conselhos de ninguém.
Não havia dinheiro que pagasse a amizade que ela tinha pelo galaró.
O galo havia de viver sempre com ela.

quarta-feira, 2 de maio de 2012