domingo, 26 de fevereiro de 2012

Maravilhosos

Após a leitura da história, O Menino Grão de Milho, com a presença de três mães, em sala de aula, surgiram estes trabalhos feitos em casa.
A família partilha a história, desenha, pinta e envia à escola.
O interesse e o entusiasmo continuam.

Trabalho da família do Telmo




















Trabalho da família do Simão














Trabalho da família do Paulo














Trabalho feito pela turma



















Todos os trabalhos feitos, dentro do género, ao longo deste ano letivo, são elaborados, somente com o material exposto.
Um retalho de pano cru, marcadores de tecido, guaches e dois pincéis.















sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Viveu-se o Carnaval

Um trabalho coletivo, do agrado  de todos, que deu à sala de aula um ar carnavalesco.
"O palhaço foi feito porque é carnaval. O palhaço é malcriado porque está com a língua de fora  a fazer uma careta."(Telmo)
"O nosso palhaço foi iniciado no dia 9 de fevereiro , da parte de tarde. Precisamos de tintas variadas. Pintamos o cabelo de laranja e para aproveitar a tinta pintamos os sapatos." (Mariana)
"O palhaço era para se chamar Tangerina, mas como a Mariana se esqueceu dela, passou a chamar-se Laçarote. "( Adriano)
"Eu gosto do palhaço porque é muito colorido. O nome dele é Tangerina e quem lhe deu o nome foi o João."( Miguel)
"Sou  palhaço e gosto muito de estar na sala do 3ºD. Gosto de ver os meninos a escrever no quadro."(Ernesto)
" Pintamos todos um pouco.
Um dia passei pelo palhaço  para ir guardar os meus livros e ouvi uma voz que me disse:
-Olá, eu sou o Laçarote ou o Tangerina, pois os teus colegas não chegaram a  acordo e tu como te chamas?
Fiquei assustada e respondi:
-Sou a Beatriz. Estás deslumbrante!
- Obrigada pela simpatia - respondeu agitando as luvas. (Beatriz)
" A professora colou-lhe um laço branco com pintas vermelhas, como o laço era magnífico apareceu o nome Laçarote.( Joana Marisa).
" Eu adoro o sorriso hilariante do palhaço. Imagino que o palhaço possa sair do placard e comece a fazer palhaçadas." ( Pedro)
" O palhaço tem uma cara muito rechonchuda e brilhante."(Marta)
"À volta, pintamos tudo de azul com trinchas e pincéis grossos.( Diana)
" - Olá está tudo bem? - perguntou o palhaço.
- Estamos todos felizes. -  Gritaram todos." (Inês)
" Todos nós achamos muito giro fazer esta atividade." (Luís)
" O palhaço pediu à Joana para o levar ao baile de carnaval e disse-lhe:
- Eu adorava ter uma tangerina na minha mão para fazer malabarismo."( Joana Maria)
" Usamos um pano velho com tinta e pintamos a camisola.(Paulo)"
" Colamos panos velhos a servir de remendos nos calções." (Simão)
"O palhaço quando viu a professora disse:
- Bom dia, senhora professora! A pofessora depois de o cumprimentar respondeu:
- Queres estudar connosco? ( Orlando)
" O palhaço ficou giro com as bochechas cor de rosa clarinho." (António)
" Todos os anos fazemos um palhaço diferente. Este tem um aspeto de estar num circo, a dizer adeus e a fazer caretas às pessoas. A mim parece que me quer dar um abraço."( João)
" Eu tenho um palhaço na sala de aula. Ele é simpático e muito alegre.
Fizemos o palhaço porque é CARNAVAL."( Raquel)


Fantasias variadas animaram o desfile e o baile.













quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O Menino Grão de Milho


Era uma vez um casal sem filhos.
Todos os dias a mulher suspirava por ser mãe.
Era tal o desejo que já se contentava com um filho do tamanho de um grão de milho.
O destino fez-lhe a vontade.
 Nasceu-lhe um menino pouco maior que um grão de milho.
O casal ficou muito feliz.
O tempo passou e o menino cresceu. Os pais achavam que o rapaz tinha dado um grande pulo, claro está, sempre em tamanho reduzido, mas nem tudo podia ser perfeito.
O menino vivia bem. Tinha um quarto muito amplo numa gaveta de um armário. A cama era uma alpercata fofinha. O lençol um lenço, toda a roupa cabia numa caixa de fósforos e tomava banho numa chávena.
À mesa juntava migalhas e estava jantado. À merenda, uma rodela de cenoura, chegava.
Apesar de ser tão pequenino era um grande trabalhador. Conduzia os bois encarrapitado numa orelha. Todos gostavam deste tão pequeno e diferente filho.

As lavadeiras gostavam tanto dele que quando por elas passava cantavam-lhe assim:
-Grão de Milho, rico filho,
Quem te queira e arrecade
Pendurado por um atilho
No refolho de um peitilho
Que se guarde, que se guarde.

Grão de Milho a tudo isto respondia:
- Eu Grão de Milho, o andarilho
Pendurado por um atilho?
Ora adeus, que se faz tarde.

O tempo foi passando e, achando-se crescido mostrou aos pais que tinha vontade de correr mundo.
Os pais ficaram numa aflição.
Certo dia, passou pela aldeia um grupo de saltimbancos a quem os pais entregaram o Grão de Milho.
Com muitas recomendações e lágrimas,  deixaram-no partir.
Pelo caminho levantou-se um grande vendaval que o atirou para uma horta.
No meio de tanta hortaliça, o menino acomodou-se numa couve.
Logo por azar, passou por ali uma vaca que a comeu.

Andava a vaca pelo pasto e dentro dela ouvia-se alguém a pedir socorro.

O lavrador achava estranho tal fenómeno e pensando que era alguma doença mandou abater o bicho. Com medo de alguma peste mandou deitar fora as tripas. Dentro delas ia o Grão de Milho.
 Nesse momento passava por perto uma raposa magricela que logo as engoliu.
Quando arrotou soltou uma vozinha a pedir socorro.
Todos fugiam da raposa, com a voz que lhe saía do seu corpo. Nunca se tinha visto tal coisa, então a raposa gritava por socorro, antes de caçar os animais.
A raposa andava morta de fome e resolveu medicar-se com areia de uma sabreira.
 Limpou, rapidamente, as tripas.
O pequeno Grão de Milho, depressa, voltou a ver a luz do Sol.

Lavou-se, recuperou as forças e entrou numa cabana abandonada.
Nessa cabana estavam três ladrões a repartir os bens dos seus roubos.
No meio de tal confusão o pequenote acordou e disse:
- Molham todos a sopa e para mim não há colherada?
Os três assustaram-se pensando que a cabana estava assombrada. Deixaram a porta aberta e um burro carregado de tesouros.
O Grão de Milho saltou para a cauda do burro, gatinhou pela garupa e gritou-lhe para ele percorrer o seu caminho.
Chegaram à estrada que ia ter à aldeia onde esta história começou.
Os pais que pensavam que nunca mais iam ver o filho, sentiram uma imensa alegria e deram uma grande festa para todos os habitantes da aldeia.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Três mães leitoras em sala de aula


O momento dedicado à leitura é sempre muito bem acolhido pelos alunos, mas este dia englobava dois acontecimentos importantes, o ato de ler e os anos do Telmo. Aceitaram o convite para ler, as mães do Paulo, do Simão e do Telmo, e no final da leitura estava reservado um bolo de chocolate, pois o Telmo completava 9 anos.
Um conto tradicional, O Menino Grão de Milho, escrito por António Torrado, preencheu uns minutos da nossa tarde.

O Telmo é o primeiro aluno da turma a fazer anos.
Parabéns!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012