sábado, 21 de janeiro de 2012

Simetrias

Trabalhamos as simetrias descobrindo-as nas diferentes coisas que nos rodeiam, no nosso corpo e na observação de um power point.
Metemos mão à obra, utilizamos tintas e dobramos as folhas.

Com metade de uma folha A4 e lápis (grafite) dobramos muito bem o papel, marcamos o eixo de simetria vincando-o com os nossos dedos, desenhamos e com a ajuda dos mesmos ou pontas das tesouras, quase por magia, obtivemos figuras geometricamente iguais que estão à mesma distância do eixo.


Desenhamos mais figuras simétricas, divididas por uma linha reta (eixo de simetria).

Utilizamos raspas de lápis de cera, que com a ajuda do calor fundiram e as simetrias apareceram.

Finalmente, fomos postos à prova para desenhar simetricamente o outro lado da figura. Tentamos.



Simetrias da nossa cidade.
Ponte de S.Gonçalo de Amarante, numa tarde solarenga de inverno.

Açude junto ao parque florestal.

Margem direita do Tâmega(fundo da Quelha das Garridas).

Fotos de Carlos Alberto Teixeira

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A árvore generosa

Era uma vez uma árvore…que amava um menino.
Era uma vez um menino…que amava uma árvore.
O menino brincava com as folhas, trepava pelo tronco, apanhava maçãs, jogava às escondidas, baloiçava nos ramos, encostava-se ao tronco a descansar e respirava ar puro.
O menino cresceu.
O tempo passou.
A árvore ficava cada vez mais sozinha e triste.

Um dia voltou já crescido.
A árvore convidou-o para brincar como fazia quando era mais pequeno.
Porém, recusou o convite. Agora, o menino queixava-se que precisava de dinheiro.
A árvore entristeceu, pois dinheiro não tinha para dar, somente maçãs que podiam ser vendidas e, assim conseguia dinheiro.
Então,o menino apanhou todas as maçãs,levou-as para vender e arranjar dinheiro.
E a árvore ficou feliz.
O tempo foi passando. O menino ficou longe durante muito tempo…
A árvore continuava cada vez mais sozinha e triste.

Mais tarde ele apareceu, mas já um homem.
A árvore mal o viu, até se abanou de tão contente.
Pediu-lhe para subir ao tronco, baloiçar nos ramos, respirar o ar puro e descansar na sombra para ficar feliz.
Mas agora o menino já não tinha tempo para brincadeiras, era um homem e precisava de uma casa para viver.
Mais uma vez, a árvore ofereceu os seus ramos para construir uma casa para a sua mulher e filhos.
O menino assim fez. Cortou os ramos e levou-os.

Mas uma vez mais se deu a separação. O menino partiu. Quando voltou, a árvore ao vê-lo nem conseguia falar.
Convidou-o para brincar, mas ele queixou-se que já estava velho e triste demais para brincadeiras.
Precisava de um barco, que o levasse para longe para se distrair. Pediu-lhe um barco, e, mais uma vez, ela ofereceu-lhe um tronco para construir um barco, navegar para longe e ser feliz.
O menino cortou um tronco, fez um barco e despediu-se.

Muito tempo se passou e, novamente apareceu o menino.
A árvore mal o viu pediu-lhe desculpa, pois já não tinha maçãs.
O menino explicou que também já não tinha dentes para as trincar.
A árvore lamentou-se que também já não tinha ramos para o menino baloiçar.
O menino falou que, hoje, os seus braços já estavam muito fracos.
A árvore que tinha sido sempre tão generosa, agora queixava-se que já não tinha tronco para ele trepar.
O menino lamentava-se e dizia que tinha as pernas fracas para o conseguir.
A árvore deu um grande suspiro e pediu desculpa ao menino, pois já nada tinha para lhe oferecer. Era apenas um velho tronco.
O menino sentia-se cansado e velho e, agora já não precisava de muita coisa. Só queria um lugar sossegado para descansar.
A árvore, muito feliz, convidou o menino para se sentar e descansar.
E foi o que o menino fez.
E a árvore ficou feliz.

Recontamos a história, ilustramos e elaboramos o cartaz.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

2012

Os nossos votos de um feliz 2012