terça-feira, 29 de março de 2011

O Casamento da Gata

Integrada na semana da leitura,a turma apresentou a história - O Casamento da Gata - de Luísa Ducla Soares aos meninos do J.I.e 1ºano da e.b..
Uma simples história transmitida através de quadras memorizadas e acompanhadas pelas ilustrações do livro no quadro interativo.

Metendo mãos à obra,a turma escolheu uma forma mais criativa de escrita, seguindo o método de "palavra puxa palavra".
Palavra puxa palavra
Era uma vez um casal de gatos
Gatos que queriam casar a filha gatinha
Gatinha com seis meses e unhas afiadas
Afiadas eram as duas orelhas do noivo
Noivo escolhido um lindo coelho
Coelho malhado à procura de padrinhos.
Padrinhos assustadores foram dois lobos
Lobos a uivar chamaram a cozinheira
Cozinheira mosquita saiu da estrumeira
Estrumeira junto à velha macieira
Macieira com uma teia de aranha
Aranha prometeu fazer vestido e véu
Véu bem feito com muita magia
Magia fizeram os grilos a cantar
Cantar com muita alegria
Alegria com as borboletas bailarinas
Bailarinas a dançar no ar
Ar fresco para o negro melro
Melro que foi o padre para casar
Casar gato e coelho não foi boa ideia
Ideia teve o lobo de atacar o coelho
Coelho e convidados fogem de medo
Medo teve a gata e fugiu para o telhado
Telhado onde estava o gato malhado
Malhado esse gato cheio de amor
Amor sem vestido, grinalda e véu
Véu foi para o lixo, pois os gatos
Gatos e gatas andam ao léu.

O gosto pela escrita refletiu-se num simples reconto com a respetiva ilustração.

O Casamento da Gata
Uma história de animais, onde uma família de gatos combinaram casar a sua filha gatinha.
Num casamento há noivos, padrinhos, vestidos, banquete, música, convidados e padre.
A noiva estava pronta a casar, mas noivo era preciso arranjar.
O coelho respondeu que queria casar, mas os padrinhos tinham que os encontrar.

Dois lobos aceitaram o convite com a condição de ninguém ter medo deles.
Num casamento é preciso uma cozinheira, ofereceu-se uma mosquita que mexia na estrumeira.

Uma noiva não podia ir feia, nem ir ao léu, precisava de vestido, grinalda e véu.
A aranha na sua teia ofereceu-se para ser costureira.

O dia do casamento é uma grande festa, faltava encontrar uma orquestra.
Saíram dez grilos de uma alface e tocaram música com muita classe.

Com música precisavam de bailarinas, apareceram a borboletas para bailar.

Só faltava o padre para casar, apareceu o melro para abençoar.
Foi tal a demora que os bichos ficaram com fome. A mosca atirou-se à aranha, os lobos ao coelho e quase os comem. A bicharada ao ver tal coisa, fugiu assustada.
Com tal confusão, a gata atirou para o lixo o vestido e o véu, subiu para o telhado e foi namorar o seu amigo, o gato malhado.

terça-feira, 22 de março de 2011

O Corvo e a Raposa


Na semana dedicada à leitura,nada melhor do que trabalhar o conto tradicional que o Paulo e a mãe leram muito bem para toda a turma.
Um conto tradicional,onde as personagens são animais e cuja narrativa tem uma moralidade que podemos aplicar no nosso dia a dia.
O conto mostrou a todos que não nos devemos envaidecer com todas as palavras elogiosas que outros nos dizem, pois muitas delas só servem para nos enganar.

Era uma vez um corvo muito vaidoso.
Gostava de passear pela floresta mostrando as suas penas pretas e fazendo ouvir o seu belo canto.
Quando enchia o peito de ar empoleirava-se em cima de um ramo de uma árvore, cantarolava e, à sua volta outros animais paravam para o ouvir. Sentia-se muito orgulhoso.
Certo dia, apareceu na floresta uma raposa matreira e muito espertalhona. E, logo ouviu falar do lindo corvo. Como era muito matreira depressa pensou arranjar maneira do Corvo não se achar melhor que os outros.


Passeava a raposa pela floresta, a procurar o Corvo, quando o avistou empoleirado numa árvore com um apetitoso queijo no bico.
Imediatamente se meteu à conversa apreciando o aspeto do queijo. O Corvo não lhe ligou, pois sabia que a raposa era muito esperta e aquele petisco seria só para ele. A Raposa tentava convencer o Corvo a partilhar o queijo, prometendo-lhe que no dia seguinte arranjaria um ainda maior. O Corvo continuava sem abrir o bico e nem lhe dava conversa.
A raposa continuava a elogiar o Corvo, elogiando as penas pretas e brilhantes, mas fazia questão de as ver mais de perto. O Corvo ficou muito vaidoso, mas continuou empoleirado no ramo da árvore.
A Raposa não arranjava forma de o convencer.
Deu tantas voltas à cabeça que voltou a elogiar o Corvo. A Raposa disse-lhe que ele era a única ave da floresta que tinha a voz mais bela e que gostava muito de o ouvir cantar. Com tantos elogios o Corvo estava cada vez mais envaidecido. Ele sabia que a sua voz era muito bonita e quis mostrar à raposa que ela tinha razão.


Mal abriu o bico para mostrar o seu canto, de imediato o queijo caiu ao chão.
A Raposa logo que o viu, deitou-lhe os dentes e comeu-o.
O Corvo ficou muito triste e zangado com ele próprio pois percebeu que a sua vaidade fê-lo perder o queijo a troco de umas palavras simpáticas saídas da boca de uma raposa manhosa.

sábado, 19 de março de 2011

Feliz Dia do Pai

A todos os pais, um excelente dia partilhado com os filhos.








quarta-feira, 16 de março de 2011

Apuramento dos Censos do 2ºB Torreira

O projeto " OS CENSOS VÃO ÀS ESCOLAS" aplicou-se na turma com a ajuda de uma ficha intitulada O Meu Censo.
Ficamos a saber quantos somos,onde nascemos,as nossas idades,onde vivemos,...
Preenchida a ficha apuraram-se os resultados no quadro e em suporte informático.

terça-feira, 15 de março de 2011

Tarefa matemática

Esquema da tarefa matemática.
A Joana Maria criou o modelo icónico-gráfico para a sua resolução.


O Simão e a Joana Marisa apresentaram a sua resolução.


segunda-feira, 7 de março de 2011

A árvore


O momento da leitura é sempre muito expectante. Recebemos a mãe do Miguel Ângelo que trazia um livro cujo título ainda era desconhecido para todos.
Antes da leitura há questões que se levantam: o nome da mãe presente, a escolha do local onde sentar a mãe, o que pode ficar mais próximo para ver as imagens primeiro que os colegas…
Acalmados os ânimos, a mãe e o Miguel Ângelo deram inicio à leitura do livro - A Árvore que dava olhos – mostrando que ambos traziam a lição muito bem estudada de casa.
Uma leitura que falava de uma árvore, uma simples árvore que vivia no fundo de um quintal, mas tinha os olhos bem abertos e com eles assim, esta árvore sentiu as cores, as mudanças, os perfumes ao longo das estações do ano, a utilidade que podia ter ( navio, abrigo para os pássaros, aeroporto de borboletas, autoestrada, pista para lagartos fazerem uma corrida…) era somente uma árvore igual a tantas, com raízes no coração da terra e ramos que faziam cócegas nas nuvens.
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A árvore no fundo do quintal imaginava que um dia podia oferecer flores das que enfeitam os catos no deserto, um outro dia encher-se de mal-me-queres, ou nenúfares, vestir-se de maçãs com tamanhos de cerejas, dar uvas, amêndoas, embelezar-se com cenouras, pêssegos...

A árvore tinha vontade de deixar cair todas as folhas,encher-se de cores como se fosse pintada a lápis de cera.

Um dia a árvore pensou crescer e ser farol para os gatos, pois eles são viajantes e nos cruzamentos devem de precisar de espreitar o caminho.
Mas quando cansada de garras de gatos trocava-as por asas e penas, uma bela assoalhada com vista sobre a paisagem ou o quintal onde a passarada possa viver.

Por que raio há-de uma árvore sentir?
Uma árvore tem que ficar a ver o dia passar,a noite, um novo dia, uma noite...

A árvore era apenas uma no fundo do quintal, mas nem todas as árvores são iguais, esta tinha os olhos bem abertos e com eles assim esta árvore podia ir longe.

quinta-feira, 3 de março de 2011